Habana

A capital da única nação comunista do Ocidente tem cerca de 2,4 milhões de habitantes que ocupam uma cidade em que cada trecho corresponde exatamente a uma época distinta de sua história. Na extremidade da península fica Habana Vieja, o coração espanhol da capital, tombado pela Unesco e que foi restaurado nos trinques e voltou a ser uma das jóias da arquitetura colonial das Américas. O bairro seguinte, Centro Habana, não é tão antigo mas está decrépito, já que não houve dinheiro para seu restauro.

Sair da disneylândia de Habana Vieja para um passeio por Centro Habana é uma experiência antropológica. Na seqüência vem o Vedado, construído nos anos 40 e 50, que, com uma boa demão de tinta, poderia estar em Miami. Ali ficam alguns ícones “modernos” de Cuba, como o Hotel Nacional e a Sorveteria Coppélia. A última das zonas de Havana é o bairro de Miramar, onde estão alguns dos melhores hotéis oferecidos pelos pacotes.

Com ruas largas e arborizadas e casarões elegantes, antigamente Miramar era o bairro chique de Havana, ocupado pela burguesia. Hoje Miramar é o bairro chique de Havana, ocupado por embaixadas, altos funcionários do Partido e cubanos que conseguiram comprar com dólares remetidos de Miami.Ao chegar a Havana, tente evitar os guias (os jineteros) que se apresentam para acompanhar os turistas a todos os cantos e cobram pelo serviço ao fim do dia de passeio.

Ah, sim: ainda existem carrões americanos “vintage” rodando (ou, às vezes, parados por falta de peças). Mas agora eles também dividem as ruas com Hyundais, Renaults e cocotáxis – veículos de três rodas e estrutura de fibra de vidro, algo como um híbrido entre a Romi-Isetta e o orelhão.

LucasHabana

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